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Fundadora do site http://designergracaeyer.blogspot.com Técnica em Edificações - Educadora de AutoCAD e Sketchup. Palestrante AutoCAD e Sketchup. Projeto e acompanhamento de Obra. Desenhista projetista 2D e 3D. Maria das Graças Eyer Francisco gracaeyer@ig.com.br http://designergracaeyer.blogspot.com

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Educação Ambiental


Ministério do Meio Ambiente (MMA) quer realizar concurso público para 200 vagas com salários de R$ 5.000,00 ainda em 2010

Por Maria das Graças

O Ministério do Meio Ambiente pretende fazer concurso para 200 vagas para o cargo de analista ambiental, que exige nível superior e tem salário de aproximadamente R$ 5 mil. Segundo o órgão, a solicitação para a realização da seleção já foi enviada ao Ministério de Planejamento, que ainda não autorizou o concurso.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, se for autorizado pelo Planejamento, a previsão é que o concurso seja realizado até o final de 2010, com a contratação dos aprovados em 2011.
O órgão informou que o último concurso para o cargo aconteceu no segundo semestre de 2007, para 83 vagas, que foram preenchidas em novembro do mesmo ano. Na época os cargos oferecidos foram Analista Ambiental – Área de Concentração I: Administração e Planejamento em Meio Ambiente (43 vagas), Área de Concentração II: Políticas e Gestão em Meio Ambiente (40 vagas). Para ambos os vencimentos eram R$ R$ 3.663,77.


Homem e natureza.
Essa relação pode dar certo
 

Extinção de espécies, desertificação, chuva ácida, lixo atômico... Trabalho é o que não vai faltar a esse profissional
Destruição da camada de ozônio, poluição do ar e dos rios, acidentes nucleares, desmatamentos sistemático de florestas, chuva ácida, extinção de espécies animais, escassez de água... Se há uma coisa de que o ecólogo não vai poder reclamar, é de falta de trabalho. Em sua trajetória progressista, o homem parece ter se esquecido de que, afinal, os recursos do planeta são finitos e, muitas vezes não renováveis.
            Entre todos os países do mundo, o Brasil ocupa, tristemente, lugar de destaque entre os destruidores do ecossistema, e de norte a sul são freqüentes as notícias sobre os maus-tratos infligidos à natureza. “A região Sudeste é a que mais demanda ações para a recuperação de ecossistemas”, aponta a professor do curso de Ecologia do Instituto de Biociências(IB), o ecólogo Flávio Henrique Mingante Schlittler. O que não quer dizer que o ecólogo seja dispensável em regiões menos povoadas do País, como a Amazônia e o Pantanal do Mato Grosso, freqüentemente às voltas com queimadas e desmatamentos.
            O conceito de ecologia, formulado no século XIX, diz respeito ao estudo das relações entre os seres vivos e o seu ambiente natural. Se, por um lado, os homens precisam adaptar-se ao meio, por outro, seu modo de viver também transforma a natureza. Para que essa interação seja saudável, os ecólogos devem atuar em várias frentes: zoneamento de ecossistemas; projetos de monitoramento, controle e proteção de recursos naturais; avaliação de riscos e impactos ao meio ambiente e projetos de educação ambiental – além, é claro, de reparar os danos já causados à natureza.
            A Eco-92, realizada no Rio de Janeiro, foi um marco para a valorização da ecologia no Brasil. De fato, nunca os temas ligados ao meio ambiente foram tão divulgados e discutidos como desde então. E essa postura, claro, tem provocado reflexos diretos na profissão de ecólogo. Schlittler avalia que a situação do mercado é “regular”. “A remuneração dos recém-formados equivale, em média, ao salário pago a engenheiros em início de carreira”, ele diz. A maioria dos ex-alunos do curso de Ecologia do IB investe em pesquisa científica, em universidades e institutos de pesquisa. Há os que atuam na área tecnológica, em indústrias e empresas de consultoria, e no ecoturismo. As ONGs (organizações não-governamentais) têm se mostrado outra boa opção de trabalho.
            Expressão oral e escrita é requisito importante, inclusive na hora de redigir e apresentar propostas às empresas. Para se dar bem na profissão, também é preciso disposição para trabalhar ao ar livre, na natureza, e em laboratórios. Uma das características desejáveis num candidato ao curso de Ecologia é o interesse pelas questões ambientais e sociais.
            Durante a graduação, existem algumas formas de enriquecer a formação. Uma delas é fazer cursos paralelos de computação, que tem larga aplicação na área: em zoneamentos, monitoramentos ou em avaliação de impacto ambiental. Estudar línguas também é um bom investimento, pois grande parte da literatura sobre o assunto só pode ser encontrada em outros idiomas, notadamente o inglês. 


OS TRÊS R's DO CONSUMO SUSTENTÁVEL

"Desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades" (ONU, 1991, Nosso Futuro Comum)

O consumo consciente é um ato de reflexão antes do ato da compra ou do descarte de um produto qualquer.

Antes de praticar os 3 Rs que vão ajudá-lo no consumo sustentável, adote o R de REPENSAR.Verifique se o que você está comprando é necessário ou supérfluo, se é essencial para o seu bem estar ou se não passa de um impulso de compra.
Como praticar os 3 Rs da eco eficiência:

REDUZIR:

Reduzir significa economizar de todas as formas possíveis. Numa sociedade onde quase todas as embalagens são descartáveis, é preciso repensar nas diversas maneiras de se combater o desperdício. Adote estas dicas:
.Procure sempre produtos mais duráveis;

.Compre apenas o suficiente para consumo, evite desperdício de produtos e alimentos;

.Reforme e conserte os objetos, no lugar de substituí-los por outros;
.Evite comprar legumes, frios e carnes em bandejas de isopor, que não são recicláveis.

.Controle o uso da água: não deixe a torneira aberta enquanto escova os dentes. Abrir e fechar várias vezes é melhor do que deixar a água correr sem necessidade;

.Desligue a TV e apague a luz quando sair.

.Lance a moda de usar os dois lados do papel na hora de tirar fotocópias de documentos de grande volume.
.Use o verso de papéis impressos para fazer os seus rascunhos ou bloquinhos de recados.
.Recuse embrulhos e embalagens supérfluas na hora de fazer compras. Quando for ao supermercado, leve uma sacola de lona para dispensar os saquinhos de plástico.
.Não jogue papéis, latinhas e bitucas de cigarro nas ruas, pois vão direto para os bueiros, causando entupimentos e enchentes. Os únicos responsáveis pela poluição das águas, mares, rios e lagos somos nós, a população.



Pilhas - substitua as pilhas comuns pelas recarregáveis, que têm um tempo de vida útil muito maior. Assim, você reduz o número de descarte de pilhas.



CDs - substitua a gravação de arquivos do seu computador em CD-R pelos CD-RW (regraváveis), que podem apagar e regravar várias vezes. Melhor ainda, prefira os pen drives: além de práticos de transportar, eles podem regravar e apagar os arquivos ilimitadamente. Você reduz muitos Cds que acabam indo para o lixo, quando não precisar mais daqueles arquivos que foram gravados.

REUTILIZAR:

Reutilizar é uma forma de evitar que vá para o lixo aquilo que não é lixo. É ser criativo, inovador, usar um produto de várias maneiras. Veja alguns exemplos:

Doe o que ainda pode ser usado por outras pessoas para brechós e instituições de caridade: roupas, sapatos, móveis, bijuterias, brinquedos, CDs, DVDs.

Livros escolares, romances, enciclopédias - Não jogue fora aquele livro que não quer ler mais. Doe para uma escola ou biblioteca pública. Tem muita gente que está procurando aquele livro que se encontra esquecido na sua estante.
Aproveite tudo o que puder dos alimentos, economizando também nas quantidades. Talos, cascas e folhas de frutas, verduras e legumes são altamente nutritivos e, com um pouco de criatividade, podem ser transformados em pratos saborosos.

RECICLAR:

Se não deu para reduzir nem reutilizar, a melhor solução é enviar as embalagens pós-consumo para a reciclagem.
Você sabia que 60% do seu lixo é reciclável, isto é, pode voltar ao seu ciclo de vida em forma de uma nova embalagem ou produto?
Garrafas de plástico, embalagens de produtos de limpeza e higiene, latinhas de ferro e alumínio, embalagens longa vida, jornais, revistas, folhetos, papéis e óleo vegetal usado podem ser encaminhados para as empresas recicladoras.
Como fazer? Veja se o seu edifício adota a coleta seletiva de lixo: você separa dentro de casa os materiais recicláveis, a equipe de limpeza recolhe e armazena.
Depois, é preciso entrar em contato com um sucateiro que vai ao seu condomínio comprar estes materiais.
Se não houver sucateiros disponíveis, junte seus materiais recicláveis limpos e secos em um saco transparente, para serem recolhidos pelo próprio caminhão da coleta seletiva de lixo da Comlurb, que faz o roteiro porta a porta em vários bairros. O recolhimento é feito uma vez por semana, em dias alternados ao da coleta domiciliar. Consulte se a sua rua está neste roteiro, acessando o site www.rio.rj.gov.br/comlurb ou ligue para (21) 2204-9999.
Eco-pontos - os supermercados Extra e Wal Mart possuem coletores para entrega voluntária de todos os materiais recicláveis, inclusive óleo vegetal. Todo o material arrecadado é doado para cooperativas de catadores.
Caixa Verde - o supermercado Pão de Açúcar lançou em 2008 um projeto de reciclagem pré-consumo em 21 lojas de sua rede, para incentivar o cliente a descartar as embalagens de plástico, papelão e papel antes de levar suas compras para casa. Por exemplo, a embalagem da pasta de dente pode ser depositada na caixa verde e o cliente leva apenas o tubo. As doações são voluntárias.
Também as lojas do Boticário disponibilizam uma caixa verde para os clientes devolverem sua embalagens pós-consumo.

ATENÇÃO!
Observe a seqüência lógica da filosofia dos 3 Rs: primeiro reduzir, depois reutilizar e finalmente reciclar.
Não aumente o consumo só para ter mais material para reutilizar e reciclar!


ATERROS SANITÁRIOS

Trata-se de um processo para a disposição de resíduos sólidos no solo, que fundamentado em critérios de engenharia e normas operacionais específicas, permite um confinamento seguro em termos de controle de proteção ambiental e proteção à saúde pública.




Implantação do Aterro Sanitário

Compreende, dentre outras, as atividades de escolha da área, elaboração do projeto, licenciamentos ambientais, limpeza do terreno, obras de terraplenagem, acessos, impermeabilização utilizando material geossintético, drenagem e obras de construção civil.




Compreende o espalhamento, compactação, cobertura e drenagem dos resíduos, monitoramento do sistema de tratamento de efluentes, monitoramento topográfico e das águas, manutenção dos acessos e das instalações de apoio.


Entenda as diferenças

O Aterro Sanitário abriga resíduos sólidos, em geral resíduos domésticos, atendendo a normas legais e critérios ambientais para combate à poluição do solo e camadas inferiores. Este tipo de aterro utiliza técnicas de engenharia e tecnologia seguras para evitar danos ao meio ambiente e à saúde pública e passa por monitoramento constante para evitar vazamentos no solo.
Antes da instalação do aterro sanitário é realizada a impermeabilização total do local que receberá os resíduos e são instaladas redes para coleta e tratamento do chorume, material que reúne todas as impurezas líqüidas e tóxicas do lixo. Os gases que emanam do aterro são captados e tratados, e a quantidade e qualidade do lixo depositado é controlada.
Devido ao monitoramento constante, o aterro sanitário não contamina o solo, o lençol freático, as águas superficiais e a atmosfera. Controla ainda a proliferação de vetores de doenças e não apresenta risco de desabamentos.
De acordo com a Norma Técnica BNT 8419, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), o aterro deve ser instalado a pelo menos 200 metros de cursos d’água, respeitar a distância de 1,5 metro entre a superfície de destinação e a camada de lençol freático e estar em área livre de inundação. Assim, o aterro sanitário possui risco praticamente nulo de interdição pela Cetesb (Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental).


Operação do Aterro Sanitário